Luciano Castán foi pivô de um lance polêmico na vitória do Cruzeiro por 2 a 0 sobre o Náutico (Foto: Cris Mattos/Staff Images/Cruzeiro)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta quarta-feira (26/4), a análise do VAR em lance que gerou muita reclamação por parte do Náutico na derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, no Independência, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. Os pernambucanos pediram pênalti após o zagueiro Luciano Castán acertar a canela do atacante Kayon. 



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O lance em questão ocorreu aos 27 minutos do primeiro tempo, quando o placar ainda estava 0 a 0. Houve uma cobrança de falta pelo lado esquerdo e a bola foi rebatida para o meio da área celeste. Castán tentou afastar o perigo, mas se chocou com o ponta do Náutico. 

Encoberto por um atleta do time pernambucano, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira (Fifa/SP) mandou o lance seguir. Porém, assim que o jogo foi paralisado, a jogada polêmica ou por revisão do VAR. 

O árbitro de vídeo Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (Fifa) analisou o lance em dois momentos e decidiu não chamar Luiz Flávio ao monitor à beira do campo. O primeiro deles foi um possível toque de mão. Já o segundo foi o contato faltoso do zagueiro estrelado. 



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"Preciso ver se toca no braço essa bola, quando ela a depois dessa cabeça aqui. Segue, depois dessa cabeçada. Esse momento aí. Não toca no braço, ok. (...) O contato é claramente fora da área. Pode reiniciar, o contato é claramente fora da área", disse. 

Pelo protocolo da CBF, não é permitido a avaliação de jogadas fora da área, já que não seria o caso de marcação de pênalti. Por essa razão, nada foi marcado e Luciano Castán não foi punido com o cartão amarelo. 
 
 
No segundo tempo, o Cruzeiro conseguiu reverter a derrota por 1 a 0 no confronto de ida, nos Aflitos, no Recife. William, aos 9', e Richard, aos 44', marcaram os gols que classificaram a Raposa às oitavas de final da Copa do Brasil