Pelé e o jornalista Cláudio Arreguy em Guayaquil, na Copa América do Equador (Foto: Arquivo Pessoal)
Capa dos jornais pelo mundo após a morte de Pelé 2to1c
Jornal ABC, da Espanha
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Jornal AD Sportwereld, da Holanda
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Jornal Arab News, da Arábia Saudita
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Jornal AS, da Espanha
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Jornal Corriere dello Sport, da Itália
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Jornal Daily Express Sport, da Inglaterra
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Jornal Daily Mirror, da Inglaterra
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Jornal Daily News, dos Estados Unidos
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Jornal Daily Record, da Escócia
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Jornal El Independiente, do Paraguai
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Jornal El Mundo, da Espanha
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Jornal El Periódico, da Espanha
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Jornal Financial Times, da Inglaterra
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Jornal Il Romanista, da Itália
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Jornal Khaleej Times, do Emirados Árabes
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Jornal La Prensa, da Argentina
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Jornal La Provence, da França
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Jornal Las Últimas Noticias, do Chile
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Jornal Le Télegramme. da França
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Jornal L'Équipe, da França
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Jornal L'Esportu, da Espanha
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Jornal Libération, da França
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Jornal Marca, da Espanha
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Jornal Mirror Sport, da Inglaterra
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Jornal Mundo Deportivo, da Espanha
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Jornal O Jogo, de Portugal
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Jornal Once Diario, do México
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Jornal Público, de Portugal
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Jornal Record, de Senegal
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Jornal Sport, da Espanha
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Jornal Sun Sport, da Inglaterra
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Jornal Super Deporte, da Espanha
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Jornal Super, do Equador
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Jornal The Herald, da Escócia
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Jornal The Sun, da Inglaterra
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Jornal Times of Malta, de Malta
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Jornal Meridiano, da Venezuela
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Jornal El Pais, do Uruguai
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Jornal Olé, da Argentina
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Jornal NewsDay Sports, de Nova York
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Jornal El Soberano, do México
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Jornal La Razón, da Bolívia
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Jornal Irish Daily Star, da Irlanda
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Jornal da Índia
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Jornal El Espectador, de Honduras
Foto:
Jornal La Hora, do Equador
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Jornal Diário Popular, do Paraguai
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Jornal El Espectador, da Colômbia
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Jornal Ottawa Sun, do Canadá
Foto: Reprodução/FutPapers
Só no capítulo dos brasileiros, cito Didi, Nílton e Djalma Santos, Carlos Alberto, Gérson, Rivellino, Tostão, Ademir da Guia, Jairzinho, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Reinaldo, Zico, Falcão, Cerezo, Sócrates, Júnior, Leandro, Careca, Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e, ultimamente e bem acima de sua geração, Neymar.
Contemplei jogadas espetaculares dessa ilustre galeria, dribles desconcertantes, gols de placa, es milimétricos, cobranças magistrais de falta. Posso me dizer um espectador privilegiado. Tudo isso para concluir diante dos exigentes sobrinhos: mas vi tudo isso num homem só.
Pois é, um certo Édson Arantes do Nascimento, nascido num 23 de outubro de 1940 na cidade sul-mineira de Três Corações, reuniu todas as virtudes da turma acima em sua estatura de 1,73m e nos 70kg harmonicamente distribuídos em musculatura quase perfeita para um atleta.
Pelé jogando pelo Cosmos, de Nova York r174o
Pelé recebe os cumprimentos após a partida entre Santos e Cosmos, em Nova York. O jogo marcou a sua despedida do futebol
Foto: UPI/Arquivo Estado de Minas - 01/10/1977
Pelé recebe os cumprimentos de Carlos Alberto Torres após a partida entre Santos e Cosmos, em Nova York. O jogo marcou a sua despedida do futebol
Foto: UPI/Arquivo Estado de Minas - 01/10/1977
05/08/1978 - O jogador de futebol da Holanda Johan Cruijff em Nova York para fazer duas partidas pelo Cosmos (30 de agosto e 4 de setembro de 1978). Ele vai doar o dinheiro que receber pelas duas partidas a Unicef e a Cruz Vermelha. Cruyff foi apresentado à imprensa norte-americana ao lado de Carlos Alberto, Beckenbauer e Pelé
Foto: Arquivo Estado de Minas
Técnica, velocidade, drible, impulsão, finalização, armação, domínio de bola, visão de jogo, improviso, solução rápida para os mais intrincados lances... Tudo isso e muito mais compunham o repertório de Pelé.
Jogadas magistrais eram rotina para quem fazia dos gramados mais do que o local de trabalho, o parque de diversões em que divertia os mais atônitos súditos, a sala de espetáculos em que executava maravilhosos solos.
Como disse certa vez Tostão, por mais que procure, não consegui até hoje encontrar um defeito no maior jogador da história do futebol. Porque entre ele e a bola não havia segredos e, sim, a mais completa harmonia.
Não é qualquer um que faz 1.283 gols. Só ele conquistou três títulos mundiais de seleções - além de dois entre clubes pelo Santos. Este mito que nos deixa dois meses e seis dias depois de completar 82 anos de existência transformou a camisa 10 em símbolo de excelência.
Resumiu toda a arte da bola na simplicidade com que colecionava gols e joias do futebol. E liberou os tios para serem chatos ao falar de suas façanhas.
Podem crer. Eu vi jogar. E tive o prazer de entrevistá-lo e/ou bater papo com ele uma meia dúzia de vezes. Guardo com carinho uma foto a seu lado feita há 29 anos em Guayaquil, na Copa América do Equador.
No dia em que a humanidade chora a perda de um dos seus maiores gênios, que representou para a bola o que foi Beethoven para a música ou Leonardo da Vinci para as artes plásticas, só tenho a dizer que quem morreu neste 29 de dezembro de 2022 foi o cidadão Édson Arantes do Nascimento. Porque Pelé, o Rei do Futebol, este é eterno.