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dolos do Cruzeiro lamentam demisso de Rita de Cssia, funcionria de carreira do clube d4366

Em 25 anos, Rita atuou em diversas frentes no clube 5s4k63

postado em 30/05/2019 08:00 / atualizado em 31/05/2019 23:35

<i>(Foto: Arquivo pessoal)</i>


Ex-presidentes, funcionrios, conselheiros e dolos do Cruzeiro foram pegos de surpresa no comeo do ms com a demisso de Rita de Cssia Pereira, gerente de Relaes Pblicas e Responsabilidade Social, que estava no quadro do clube desde 1994. Assim como outros funcionrios de carreira que tambm se despediram nos ltimos meses, ela desconhece o motivo de sua sada.

Em 25 anos, Rita atuou em diversas frentes e participou da implantao ou ampliao de assessoria de imprensa, departamento de marketing, estatsticas do futebol, relaes pblicas, rea de responsabilidade social e de relacionamento, inclusive com dolos histricos e artistas. Em boa parte do tempo, ela tambm coordenou a entrada dos mascotinhos em campo em dias de jogos; aes com os mascotes Raposo e Raposinho; e organizao de eventos.

No perodo, trabalhou nas gestes dos presidentes Csar Masci, Zez Perrella (4), Alvimar de Oliveira Costa (2), Gilvan de Pinho Tavares (2) e no comeo do mandato de Wagner Pires de S.

Surpresa 3c1l2p

“No sei o motivo, no deram justificativa. Alis, ningum da diretoria conversou comigo. Quem me chamou para me dar a carta de dispensa foi uma funcionria do Recursos Humanos. No fao a mnima ideia do motivo, principalmente porque havia comeado a fazer um trabalho bacana junto com Herminio Lemos, primeiro vice-presidente, de valorizao dos funcionrios, para melhorar o clima. Com os associados, tnhamos um planejamento de reaproximao e fidelizao. Com a escola de esportes, iniciamos um projeto interessante. O servio estava andando bem. Talvez eu no tenha me adaptado filosofia de trabalho deles”, disse Rita de Cssia coluna Jogo Rpido.

Comoo entre grandes dolos 3y3q5f

A demisso de Rita de Cssia foi sentida especialmente por ex-jogadores e grandes dolos do Cruzeiro. que, h alguns anos, a relaes pblicas iniciou um trabalho silencioso para encontrar todos os atletas que j defenderam o clube. O resultado desse esforo culminou, entre outras aes, com a criao do grupo de Whatsapp dolos Eternos, onde todos recebem informaes de eventos, homenagens e tambm interagem entre si.

Mensagens de conforto 5s2s3a

To logo anunciou sua sada do Cruzeiro, Rita recebeu telefonemas e mensagens de atletas de diferentes geraes. A seguir, alguns deles: Piazza, Dida, Nonato, Ricardinho, Ademir, Douglas, Marcelo Ramos, Paulinho McLaren, Gelson Baresi, Ricardo Pedalada, Toninho Almeida, Heyder, Robson, Aelson, Cludio Caapa, Ruy, Donizete Amorim, Luiso, Vitor, Arley Alvares, Tto, Reginaldo e Gladstone.

“Depois da minha sada, soube que o time mster foi fazer um jogo no interior e o assunto entre eles, durante a viagem, foi a minha demisso e o trabalho que fiz por muitos anos. Vrios deles me ligaram e relataram a mesma histria. Isso no tem preo”, disse Rita.

Trabalhos mais marcantes 275j32

Tosto – “Um dos momentos importantes foi conseguir convencer o Tosto a participar do Hall da Fama do Cruzeiro. Por ser colunista e prezar pelo distanciamento, o Tosto estava afastado do clube e se recusava sempre a participar de eventos. Mas, num trabalho feito junto com o Raul Plassmann, conseguimos lev-lo para ser homenageado. Tudo foi feito internamente, porque Tosto no queria nenhuma divulgao.

Dida – “Uma das coisas que tambm guardo com orgulho foi convencer o Dida, um dolo eterno, a conceder uma entrevista Revista do Cruzeiro. Por muitos anos, ele ficou afastado do clube. Mas conseguimos a entrevista e o trouxemos para dentro do convvio com outros dolos Eternos. Quando sa, ele me mandou mensagens muito bonitas e sou muito realizada por ter nele um amigo”.

dolos Eternos – “O trabalho de resgate do contato com os ex-jogadores e dolos foi um dos mais importantes. Fiquei muito emocionada de ver o reconhecimento de todos eles a esse trabalho quando anunciei a minha sada do clube”.

Estruturao de departamentos – “At o ano 2000, o Cruzeiro j era um clube gigante, mas o que muitos no sabem que era um clube estruturalmente pequeno. ramos poucos funcionrios, mas ns nos ajudvamos. Quando necessrio, todos se envolviam nas aes de outros departamentos. Havia ajuda mtua e isso era o melhor de tudo. Participei disso com orgulho”.

Raposo e Raposinho – “Pensando em fazer algo diferente na final da Libertadores de 1997, eu, o Rogrio da FAC e colegas de trabalho pensamos em criar uma raposa para entrar em campo. A primeira verso do Raposo surgiu ali. Mas a fantasia que criamos era to feia, tosca, e o rosto dele dava at medo. Em 2003, quando o Paulo Nlio assumiu a diretoria de marketing, ele reestruturou o departamento e essa ideia do mascote voltou. Fizemos uma enquete que resultou na criao do Raposo que todos conhecem hoje. Veio depois o Raposinho. Hoje, esses mascotes so fundamentais para crianas e tm uma imagem respeitada, pura. um legado que ajudei a construir”.

Aes de responsabilidade social – “A participao do Raposo e do Raposinho em projetos sociais, em visitas em escolas, hospitais, creches, asilos, uma grande conquista. A gente j soube que a presena deles em hospitais, escolas de crianas especiais, como fez diferena na recuperao de um doente ou no desenvolvimento de uma criana ou de um adolescente. Esse trabalho social que o Raposo faz tambm muito importante e virou case no Brasil e no exterior. So coisas simples de se fazer e que tm um resultado muito positivo”.

Projeto de Adoao Tardia – “Hoje, esse projeto no est mais em andamento. Mas um caso em especial mostra a importncia do engajamento do Cruzeiro nessa ideia. Foram 28 crianas e adolescentes participando. A maioria deles foi adotada ou entrou em processo de adoo. Um caso em especial chamou ateno: um adolescente, com doena terminal e cadeirante, tinha o sonho de ser adotado. Por meio da campanha que fizemos, uma famlia de Curitiba conheceu a histria dele e o adotou. Meses depois da adoo, ele morreu. Mas s o fato de saber que ajudamos a realizar o sonho dele, j valeu muito”.

Festas histricas na cidade – “Aps as conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Libertadores de 1997, conseguimos organizar festas que tomaram as ruas de Belo Horizonte. A estrutura que tnhamos era pequena, mas todos nos envolvamos. Fizemos muitos daqueles eventos por BH com muito suor. Em algumas oportunidades, como na final do Mineiro de 1997, paraquedistas desceram no gramado do Mineiro. As festas dos ttulos brasileiros de 2013 e 2014, e da Copa do Brasil de 2017, tambm foram marcantes e nos orgulharam muito.”

Gratido 712b2z

Apaixonada pelo Cruzeiro desde a infncia, Rita de Cssia conta que era levada aos jogos no Mineiro pelo pai e por um dos irmos. J adulta, escreveu uma carta ao presidente Salvador Masci, em 1989, dizendo que a dcada de 1990 seria de vitrias. Em 1994, ela foi contratada por Csar Masci e participou de uma era de muitas conquistas. “A dcada de 1980 tinha sido muito ruim. Na carta que escrevi ao presidente, disse que a dcada de 1990 seria nossa. E realmente foi. A gente ganhou muitos ttulos. Trabalhar no Cruzeiro foi um sonho realizado. Eu sempre fui cruzeirense. Acho que nesses 25 anos ajudei o Cruzeiro a ter uma imagem forte. Eu fao parte de todas essas conquistas. Gratido a Deus.”

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