
Em entrevista ao Superesportes, Rodolfo Gropen, presidente do Conselho Deliberativo do Atltico, afirmou que no h nenhuma novidade na tramitao do licenciamento do estdio.
“No h nada de novo. Ns tivemos uma conquista importante, que foi a obteno da licena prvia. Agora, h mais de 50 condicionantes que devemos cumprir para conseguir a licena de instalao. Estamos trabalhando para cumprir tudo o mais rpido possvel”, afirmou Gropen.
Bruno Muzzi, diretor-executivo da Arena MRV, tambm disse reportagem que o andamento dos processos istrativos para obteno da licena de instalao esto seguindo seu andamento normal e que no h nenhuma novidade.
Para que o sonho da 'casa prpria' do Galo possa sair do papel, todos os entes da Federao - Unio, Estado e Municpio - devem dar seus avais, por meio de suas secretarias. Em nvel estadual, o Atltico precisa de dois documentos. Um a Outorga de Uso de gua, da qual o clube j dispe. O outro o Documento Autorizativo para Interveno Ambiental (DAIA). Em contato com o Secretaria Estadual de Meio Ambiente, a reportagem apurou que esse documento ainda est pendente.
O licenciamento
O projeto da Arena MRV foi votado pelo Conselho Deliberativo do Atltico em 18 de setembro de 2017. Os conselheiros autorizaram a venda de 50,1% do Diamond Mall por R$ 250 milhes para viabilizar a construo do estdio, que ter capacidade para 47 mil torcedores.
Em novembro de 2018, o ento governador de Minas, Fernando Pimentel, decretou que a Arena MRV asse a ter o projeto considerado como de interesse social. O documento flexibilizou o trmite para a obteno das licenas estaduais.
No dia 12 de abril deste ano, o Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAM) aprovou, por unanimidade, a concesso da licena prvia ao projeto de construo da Arena MRV. Esse documento ainda no libera o incio das obras, mas permite a limpeza e a instalao de tapumes no local.
Em 25 de abril, o Atltico comeou a cercar e a limpar o terreno, localizado no Bairro Califrnia, regio Noroeste de Belo Horizonte.
Entretanto, o Ministrio Pblico de Minas Gerais ajuizou uma ao civil pblica requerendo a suspenso dos procedimentos de licenciamento ambiental da Arena, alegando que o empreendimento “contribuir significativamente para os impactos ambientais e urbansticos na regio, e para o meio ambiente como um todo”.
O pedido do MP foi rebatido pelo diretor-executivo da Arena MRV, que questionou os fundamentos apresentados pelo rgo e disse que a obra ser benfica para a comunidade local.