O Atltico j traou a logstica para aplicao da segunda dose da vacina contra COVID-19. Os jogadores e todos os integrantes do departamento de futebol viajaro a Assuno, no Paraguai, para completar o processo de imunizao com a substncia produzida pela farmacutica chinesa Sinovac, distribuda pela Conmebol aos clubes que disputam a Copa Libertadores e a Sul-Americana.
Em entrevista ao programa Bastidores, da Rdio Itatiaia, o presidente Srgio Coelho disse que o Atltico j definiu a programao da viagem ao Paraguai. Depois da partida contra o Internacional, no dia 16 de maio, no Beira-Rio, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, os jogadores e demais integrantes da comisso tcnica, alm dos profissionais do departamento de futebol, se deslocaro a Assuno para a aplicao da segunda dose da vacina.
"Temos o jogo no dia 16, contra o Inter, e no dia seguinte a gente vai at o Paraguai, toma a vacina e volta para BH", explicou o mandatrio. Como o governo brasileiro no vai receber as doses da Sinovac para re-las aos clubes, o Atltico j tem a logstica planejada para completar o processo de imunizao contra COVID-19 em Assuno.
"A CBF vem trabalhando com o governo federal a possibilidade de vacinar os atletas aqui no Brasil e no conseguiu. Se no houver aqui a autorizao para vacinar os nossos atletas, ns vamos ao Paraguai vacinar", reforou o mandatrio.
Como a Conmebol recebeu 50 mil doses da Sinovac, os clubes que disputam competies continentais tiveram a imunizao assegurada, com a opo de recusar a oferta. O Atltico aceitou receber o imunizante e aproveitou a estadia no Paraguai, quando venceu o Cerro Porteo por 1 a 0, pela penltima rodada da fase de grupos da Libertadores, no ltimo dia 19, para vacinar os atletas, inclusive os que esto no departamento mdico, entre eles o goleiro Rafael. S o atacante Savarino e o zagueiro Bueno, com problemas particulares, no estiveram na viagem.
Srgio Coelho disse que o clube agiu de forma correta ao aceitar a oferta das doses da vacina distribudas pela Conmebol. "Tomamos a vacina porque acreditamos que no houve nada imoral ou falta de tica, no tomamos a vacina lugar de outro brasileiro ou de outra pessoa de outra nacionalidade", declarou o presidente.