
Na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro vive seu pior momento na temporada. No bastasse o aproveitamento ruim na competio nacional, a diretoria celeste viu um de seus jogadores conceder entrevista polmica aps a derrota para o Fluminense, por 2 a 0, nesse domingo. Durante a reapresentao do clube, nesta segunda, os fatos ganharam contornos ainda mais dramticos. Cerca de 40 integrantes da torcida organizada Mfia Azul invadiram o centro de treinamento para cobrar reao dos jogadores.
Estreantes na derrota desse domingo, Rafinha e Ramn bila foram os escolhidos para conceder entrevista coletiva na Toca da Raposa II e j precisaram lidar com a presso num dia absolutamente tumultuado. De fcil trato, o meio-campista relatou o que aconteceu na conversa com os torcedores.
"Em relao aos torcedores, no deveria ser normal uma invaso ao CT. A cobrana normal, mas na arquibancada seria mais legal. Foi uma conversa pacfica, cobraram, mas no agrediram, no xingaram, foi mais uma conversa. Dos males o menor. No deveria invadir um CT onde estamos trabalhando para tentar melhorar a situao. Agora pensar no prximo adversrio, e o jogo pela Copa do Brasil", disse.

"Cobrar no estdio normal, quando o time no est bem tem que cobrar mesmo. O Cruzeiro um time grande, cobrado por ttulos quando est bem e a cobrana agora para sair dessa situao. Precisamos tentar esquecer e focar no jogo contra o Vitria, que outra competio. Tivemos um bom resultado fora de casa e precisamos dedicar agora", complementou.
Ramn bila, por sua vez, destacou que a fase ageira e garantiu que o Cruzeiro se recuperar. O argentino evitou polemizar a invaso dos torcedores nesta segunda-feira, na Toca II. "Precisamos ter valentia para mostrar que podemos vestir a camisa, saber o peso que tem essa instituio", pontuou. " um momento. Todos am por isso. Todas equipes, instituies. ageiro, seguramente. Estamos preparados, queremos melhorar, todos querem", finalizou o jogador.
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A entrevista de Riascos tambm foi pauta da entrevista dos reforos cruzeirenses. Confuso em dado momento da entrevista, o meia Rafinha disse que o colombiano conversou com o restante do elenco aps o jogo em Edson os, mas depois voltou atrs e disse que s soube da polmica no nibus, por meio da imprensa.
"Riascos teve uma conversa com todos os jogadores e, no nibus, soube de uma entrevista. Cabe diretoria e ao Riascos resolver. Precisamos preocupar dentro de campo, nos treinamentos. Fora dele, diretoria e Riascos vo resolver o assunto", disse o jogador.
O argentino Ramn bila tambm foi discreto ao comentar o episdio envolvendo o colega gringo. O atacante, titular contra o Fluminense justamente na vaga de Riascos, indicou que no tem conhecimento suficiente para falar sobre a situao.
"No sei o que se ava, a etapa anterior pelo Vasco. So decises. No sou a pessoa certa para dizer se uma deciso acertada. Quando ataca o clube, claro que no vamos aprovar. Mas Riascos e os dirigentes que vo se acertar", disse.