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No Chile, Cruzeiro volta ao estdio onde conquistou sua primeira Copa Libertadores Raul lembra provocao a Carpegiani sobre ttulo da Libertadores de 1976: 'Ele ficou quieto' Libertadores'76 afirmou Cruzeiro fora do Brasil, mas ex-atletas item: 'No tnhamos noo' Artilheiro no ttulo de 76, Palhinha exalta poder ofensivo daquele Cruzeiro: "Era gol atrs de gol"
Embora pesaroso, o grupo do Cruzeiro conseguiu transformar o sentimento de tristeza em fora para seguir bem na Libertadores e alcanar o trofu. “amos por esse momento, de tristeza profunda. Aquilo abalou muito, todos ficamos chocados, mas tambm nos fortaleceu muito”, disse Palhinha, artilheiro da competio em 1976.
"Ns tivemos uma perda muito grande. No que por ele ter morrido que fortaleceu. Mas a morte dele no prejudicou. A gente ficou mais fortalecido. Pensamos que a partir daquele momento ns iramos jogar com 12 em campo. Jogamos com 12 jogadores no pensamento e tudo e foi legal porque ganhamos. A gente sentiu muito, mas reagimos e conquistamos. E o batata campeo da libertadores", reforou o capito Raul Plassmann.
A morte de Batata comoveu no s seus colegas de grupo, mas os torcedores, que lotaram o cortejo fnebre do atleta (foto acima). Na partida seguinte do Cruzeiro no torneio internacional, contra o Alianza Lima, do Peru, no Mineiro, foram prestadas homenagens ao atacante. O pistonista da banda da Polcia Militar tocou “Silncio”. E os companheiros estenderam ao lado do campo uma camisa com o nmero 7, tradicionalmente utilizada pelo jogador. “Foram homenagens justssimas. Ele merecia muito mais, inclusive”, ressalta Palhinha.
Para completar, o Cruzeiro venceu a partida por 7 a 1, com quatro gols de Jairzinho e trs de Palhinha. A referncia camisa de Batata no placar acabou sendo a maior homenagem do time ao ex-companheiro. Depois daquele jogo, o Cruzeiro ou por LDU do Equador e o River Plate, da Argentina, conquistando pela primeira vez na histria celeste o ttulo da Copa Libertadores.
“O Roberto Batata era nosso parceiro, um menino do bem, muito alegre. Todo mundo gostava dele, era um cara carismtico. Ele era tudo de bom e a forma como aconteceu nos abalou bastante. O que aconteceu foi ruim demais, precisvamos dele”, lamentou Joozinho.
Roberto Batata marcou 111 gols com a camisa do Cruzeiro e o 11 maior artilheiro da histria do clube.