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Aps eliminao, Mano defende estilo e lembra campanhas frustradas do Cruzeiro na Libertadores: ' difcil ganhar' 1r432o

Time celeste foi derrotado pelo River Plate nos pnaltis por 4 a 2 4d1l20

postado em 31/07/2019 00:05 / atualizado em 31/07/2019 02:09

<i>(Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press)</i>
O Cruzeiro fez jogo parelho contra o River Plate na noite desta tera-feira, no Mineiro, pela partida de volta das oitavas de final da Copa Libertadores. No primeiro tempo, o atacante Pedro Rocha teve grande oportunidade para balanar a rede, porm chutou no travesso aps e de Thiago Neves. Na etapa complementar, no houve chances claras de gol, embora o time celeste tenha trocado es em vrias ocasies em frente rea adversria. Com o empate por 0 a 0, o embate foi para os pnaltis. E o River levou a melhor, vencendo a disputa por 4 a 2. Armani defendeu as cobranas de Henrique e David, enquanto Montiel, De la Cruz, Martnez e Borr balanaram a rede para os argentinos. Depois do duelo, o tcnico Mano Menezes fez um balano a respeito da eliminao celeste em Belo Horizonte.



“Ser eliminado sempre ruim, a derrota sempre ruim. Mas h derrotas e derrotas. Quando cruzamos com River Plate, sabamos que tipo de disputa que teramos pela frente e o grau de dificuldade do enfrentamento. Valeu para ns e para eles pelo histrico de Cruzeiro x River. Quando jogamos a primeira partida, tinha o pensamento de trazer a possibilidade para decidir em casa. Sofremos, mas empatamos. Quando vimos para c, sabamos que o jogo seria to difcil. Ns falamos sobre a srie que eles esto tendo na Libertadores com esse grupo. Sabamos que seria difcil derrot-los. Comeamos mal a partida, erramos muito, e no se pode errar contra time de qualidade. Tivemos dificuldades num primeiro momento, mas, depois da primeira concluso clara, que foi o chute de Pedro Rocha no travesso, melhoramos”, comentou o treinador.

No primeiro tempo, o Cruzeiro atuou com o meio-campo em linha, com Lucas Romero e Marquinhos Gabriel nas extremidades, e Henrique e Ariel Cabral centralizados. A escolha se deu por causa da impossibilidade de Robinho jogar por mais de meia hora. O camisa 19 entrou aos 15min do segundo tempo na vaga de Cabral e melhorou a troca de es no ataque. S que a Raposa no conseguiu transformar essa evoluo ofensiva em chutes meta do River.



“Tivemos dificuldades na escolha da formao ideal, porque Robinho tinha capacidade para atuar por 30 minutos. A escolha foi pela formao que terminou l. Com 15 minutos, fizemos a primeira alterao, tiramos Ariel Cabral e colocamos Robinho. Depois colocamos Fred para ter presena fsica maior. Foram oito oportunidades nossas contra cinco do River. No foi por falta de esforo, mas porque o jogo grande. Nosso adversrio sempre jogou ofensivamente e no conseguiu fazer gol no Cruzeiro. O Cruzeiro conseguiu se portar bem em 180 minutos, perdemos hoje da mesma maneira que ganhamos em outras oportunidades nas penalidades. Mas lutamos muito”.

Tratado como dvida s vsperas do duelo por causa de incmodo na panturrilha direita, Thiago Neves jogou os 90 minutos contra o River. Mano Menezes afirmou que manteve o camisa 10 em tempo integral porque confiava na capacidade dele em fazer gols decisivos, como ocorreu na campanha do bicampeonato consecutivo da Copa do Brasil, em 2017 e 2018.

“J imaginava que iam aparecer os primeiros aproveitadores. bem comum que apaream nessa hora. Em momento algum o Cruzeiro deixou de acreditar na classificao. Lutamos at os 90 minutos para fazer o gol. O Thiago ficou porque importante para fazer gol em qualquer lance, e no s para bater pnalti. Tanto que nem bateu”.

Questionado sobre o perfil de montar elencos para sofrerem poucos gols, o treinador ressaltou que profissionais anteriores com estilos diferentes no conseguiram ganhar a Copa Libertadores pelo Cruzeiro por se tratar de competio difcil de ser conquistada.



“A derrota pode ser dura e triste, mas no podemos enganar o torcedor. No se trata de estilo. O Cruzeiro j jogou depois do bicampeonato de 1997 onze edies como essa. aram oito treinadores diferentes. E voc, que bem informado, deve saber quem so. Levir, Luxemburgo, Paulo Cesar Gusmo, Adilson Batista, Cuca, Marcelo Oliveira com o time bicampeo brasileiro e depois chegou em mim. Todos com estilo diferente de armar os times e ningum conseguiu ganhar. Por que? Por que difcil ganhar. s vezes o Cruzeiro conseguia vantagem fora de casa e no conseguia ganhar. Ningum pode dizer que o Cruzeiro no lutou at o fim para no fazer gol”.

Por fim, Mano reiterou a confiana em Thiago Neves. “H limitaes, mas se algum deveria ficar em campo at o fim, por tudo que viveu, era o Thiago Neves. Ele no ficou para bater pnalti. Deixamos ele porque acreditamos que uma bola poderia ser decidida por ele. Ningum pensava em pnalti naquele momento”.

Eliminado da Libertadores, o Cruzeiro agora se preocupa com o Campeonato Brasileiro, no qual ocupa o 16 lugar, com 10 pontos em 12 rodadas, e a Copa do Brasil, em que semifinalista e ter pela frente o Internacional.

Pela Srie A, o Cruzeiro far clssico contra o Atltico no domingo, s 19h, no Independncia. J na Copa do Brasil, pegar o Internacional pelo duelo de ida na prxima quarta, 7 de agosto, s 21h30, no Mineiro.

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