
Jogadores brasileiros voltam a pedir ajuda após ataques em Kiev, na Ucrânia
O primeiro a falar foi Marlon, que joga como zagueiro do Shakhatar, e afirmou que todos estão cansados da situação. "Estamos ficando todos agoniados. A falta de alimentos, de fraldas, de leite tem aumentado. A gente não tem uma solução e tá muito difícil aqui para a gente".
Em seguida, os jogadores explicam que a única solução dada para eles de evacuação foi por um trem, mas afirmam que é difícil chegar até lá, por estarem próximos à Guerra. Até chegar ao trem ou ao metrô, a gente teria que andar um quilômetro, mais ou menos, com crianças, idosos. Não teríamos e da embaixada para chegar neste local com segurança. Todos concordam que fica inviável a gente chegar até lá e, por isso, tomamos a decisão de nos manter aqui, seguros, com vida, pelo risco que correríamos se chegássemos até lá", explicou Maycon, que joga como volante no Shakhtar.
Uma mulher, familiar de um dos jogadores, explica que no grupo - com cerca de 50 pessoas - existem pessoas mais velhas e muitas crianças de colo e que isso inviabiliza a saída do local. "A gente não quer luxo, a gente só quer profissionais que venham salvar e ajudar a gente".
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"Estamos aguardando realmente algo efetivo, com funcionários, com profissionais, que realmente nos garantam a nossa integridade física para que nós possamos sair da Ucrânia", clamam eles.
Resposta do Governo 1f6j61
Após a postagem do primeiro vídeo do grupo na última quinta-feira (24), o embaixador do Brasil em Kiev, Norton Rapesta, afirmou que jogadores e familiares seriam evacuados, mas não deu detalhes de quando ou como isso vai acontecer.
Vale lembrar também que no mesmo dia o Itamaraty afirmou que ainda não tem um plano para resgatar brasileiros. Ao todo, 160 brasileiros já se cadastraram junto à Embaixada do Brasil em Kiev, capital da Ucrânia, para serem evacuados, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Na data, o governo brasileiro informou que estuda implementar um plano de evacuação por via terrestre, mas que ainda não sabe quando isso pode ocorrer nem onde será o ponto de encontro definido.