"As pessoas em casa sob bandeira vermelha, sob bandeira preta... eu no abrirei mo a no ser sob doutorado dos senhores de deixar de jogar as competies nacionais e retirar nas internacionais e incorporar as Estaduais... Ento, por gentileza, vamos pensar agora: ns podemos parar o futebol? a Rede Globo no quer. Ningum quer (parar o futebol), seus patrocinadores no querem. E se parar sabe quando ns temos a segurana de dizer que a gente pode voltar? Nunca. No dia que o Governador do Mauricio (no cita o sobrenome) disser que pode. No dia que o Prefeito de So Nunca disser que pode... Eu no vou estar a merc de nenhum deles. Eu vou... Landim, Galiotte, todos os presidentes.. eu vou mandar no futebol brasileiro e vou determinar que vai ter competio e que vocs esto f.... se no tiver (competies)", declarou em resposta ao presidente do Palmeiras, Maurcio Gailotte.
Aps a fala de Caboclo, Galiotte chegou a pedir que o assunto fosse discutido posteriormente. Entretanto, parou com a discusso aps a insistncia do presidente da CBF. Pouco depois, o mandatrio do Ava o parabenizou pela atitude. Antes de encerrar, Rogrio Caboclo, em tom autoritrio, perguntou novamente se algum era contrrio a continuidade do futebol.
"Acho que todos querem a continuidade. Algum presidente aqui presente contra a continuidade?", perguntou. Em seguida, a sala toda ficou em silncio. Com isso, Caboclo encerrou a reunio: "Terminamos. Agora tenho algumas ligaes particulares".
Sobre a reunio e a reportagem, a assessoria da Confederao respondeu ao jornal com a seguinte mensagem: “A CBF reitera que a defesa da continuidade do futebol foi posio unnime das 27 Federaes e dos Clubes participantes de todas as sries do futebol brasileiro, sempre seguindo rgidos protocolos de sade, conforme detalhado na nota oficial sobre a reunio".