
Provocaes com uso de milho foram comuns em 2012, quando o ento atacante cruzeirense Anselmo Ramon comemorou gols marcados em um clssico, pelo Campeonato Mineiro, danando a msica ‘Cisca que eu jogo milho’.
A polmica envolvendo Cruzeiro, Atltico e FMF ganhou fora aps a reunio que definiu detalhes do ltimo clssico. A direo cruzeirense proibiu a entrada de instrumentos musicais, bandeiras e faixas carregados por torcedores do Atltico como forma de retaliao a medidas parecidas ocorridas em jogos com mando alvinegro. O clube celeste, inclusive, chegou a anunciar o veto oficialmente.
Outra exigncia do clube celeste era a no entrada de torcedores “mirins” com os jogadores do Atltico antes do incio da partida. No entanto, todas essas exigncias feitas pelo Cruzeiro, na reunio do clssico, foram vetadas pela Federao Mineira.
O Cruzeiro s conseguiu manter a proibio de entrada do mascote Galo Doido no gramado.
Em nota, a diretoria do Cruzeiro criticou a deciso da Federao Mineira de contrariar as decises tomadas na reunio do clssico.
O clube alegou ainda que o presidente da FMF, Castellar Neto, no atendeu a ligaes de gestores do clube. “Esperamos que um dia a Federao Mineira de Futebol volte a ser independente e imparcial, sem que seus dirigentes vistam a camisa de seu clube de corao, e que todos os seus filiados recebam o mesmo tratamento”, diz a nota.
“A arbitrariedade ainda mais grave por ver a entidade mxima do futebol mineiro, mais uma vez, se comportar de forma to parcial, j que a mesma nunca defendeu igualmente os interesses do Cruzeiro Esporte Clube e da nossa torcida quando os clssicos so disputados no Estdio Independncia”, acrescentou a nota.
No dia do clssico, em entrevista Rdio Itatiaia, o presidente da Federao, Castellar Neto, justificou o veto s proibies impostas pelo Cruzeiro torcida do Atltico. “Houve um pedido do Atltico para que isso no ocorresse, se escudando na falta de qualquer tipo de norma que regulamentasse esse pedido do Cruzeiro. E houve uma posio da Polcia por no se opor entrada desses instrumentos e bandeiras. Ns consultamos inclusive a CBF, e o que h hoje pelo estatuto do torcedor uma permisso de instrumentos e bandeiras – salvo qualquer razo de segurana ou uma deciso judicial. Aqui no Mineiro no h nenhuma oposio por parte da a do estdio e tambm no h nenhuma deciso judicial que justifique essa medida, razo pela qual houve uma permisso – como h em todos os estdios de Minas Gerais. No caso do Independncia, especificamente, h o veto da prpria a do estdio, pois l, em situaes anteriores, a torcida visitante se coloca num local superior torcida mandante e j houve arremesso de objetos. Ento, a a do estdio l (no Independncia) veta, o que no acontece no Mineiro”.