A ltima vez que a Seleo ganhou a competio foi em 2007. Desde ento, sofre com um rendimento medocre na competio. De l para c, a equipe entrou em campo 13 vezes por quatro edies diferentes (incluindo a atual) do torneio e venceu apenas 54% dos pontos disputados. Foram seis empates, cinco vitrias e duas derrotas.
O rendimento se ope ao retrospecto positivo quando se trata de Eliminatrias Sul-Americanas para a Copa. Desde a conquista da ltima Copa Amrica, o Brasil disputou duas vezes o classificatrio para o Mundial, edies2010 e 2018, sempre com supremacia sobre os adversrios do continente. No disputou para 2014 porque era o pas anfitrio do Mundial.
Tanto para a Copa da frica do Sul quanto para a da Rssia, o Brasil terminou na liderana da longa caminhada de 18 jogos e de dois compromissos contra cada um dos rivais. O retrospecto ficou acima dos medianos 54% conquistados em edies de Copa Amrica, com 63% de aproveitamento na campanha para o Mundial de 2010 e 76% na caminhada rumo edio de 2018. Com Tite, o time chegou a vencer nove jogos seguidos.
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O capito Daniel Alves vivenciou todas essas campanhas nos seus 13 anos de Seleo e itiu ser difcil entender a diferena de comportamento. “Na Copa Amrica a gente oscila muito. Nas Eliminatrias a gente consegue ter boas campanhas. Mas ns somos uma grande Seleo. Podemos melhorar. At porque somos uma das grandes naes do continente, como as prprias Eliminatrias mostram”, afirmou.
A vitria por 3 a 0 sobre a Bolvia com gols no segundo tempo e o empate em branco com a Venezuela colocaram Tite na indita situao de sofrer contra pases sul-americanos. O treinador conseguiu nas ltimas Eliminatrias um desempenho quase perfeito diante dos vizinhos, com 89% de aproveitamento e com nove vitrias.
Curiosamente, os antigos fregueses viram adversrios temidos e at ameaam uma participao mais efetiva do Brasil na Copa Amrica em casa. Para Tite, a equipe tem sofrido na atual competio por causa do nervosismo. “Ficamos apressados demais, ansiosos demais. Isso fica traduzido nas jogadas em que voc fora e erra. As finalizaes ficam imprecisas e o time a a arriscar pouco.”
Nas ltimas edies da Copa Amrica, o Brasil se tornou coadjuvante. So trs torneios seguidos sem ao menos ser semifinalista, enquanto pases bem menos badalados, como os rivais de grupo Peru e Venezuela, conseguiram chegar entre os quatro primeiros colocados. Os peruanos ficaram em terceiro lugar em 2011 e 2015 e os venezuelanos em quarto em 2011.