
ex-número 1 do mundo nas duplas estava desaparecida desde o começo de novembro
O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou nesta quinta-feira que fez nova videoconferência com a tenista chinesa Shuai Peng, no dia anterior, e revelou que marcou um encontro pessoal entre a atleta e o presidente da entidade, Thomas Bach, em janeiro de 2022, na Suíça.
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A ex-número 1 do mundo nas duplas estava desaparecida desde o começo de novembro, poucos dias depois de acusar o ex-vice-primeiro-ministro da China, Zhang Gaoli, de 75 anos, de forçá-la a fazer sexo. A principal suspeita foi a de que a tenista poderia estar sofrendo represálias ou intimidações por conta da denúncia realizada.
Há cerca de duas semanas, Thomas Bach, conseguiu o primeiro contato de um interlocutor estrangeiros com Peng, falando com a atleta pela primeira vez por videoconferência. Desta vez uma equipe da entidade conduziu a segunda videoconferência de meia hora, na qual a tenista "parecia em segurança e bem, levando em consideração a situação difícil em que se encontra".
Como em seus comunicados anteriores sobre o caso, o COI não faz referência às acusações de agressões sexuais que Peng apresentou no início de novembro contra um ex-dirigente do governo chinês. Não pediu esclarecimentos sobre o tema nem garantias sobre as liberdades de movimentos da atleta.
A postura, vista por muitos como uma maneira de manter a relação com a China, que será a sede em Pequim dos Jogos Olímpicos de Inverno dentro de dois meses (4-22 fevereiro de 2022). "Existem diferentes formas de garantir seu bem-estar e segurança. Adotamos uma abordagem muito humana e centrada na pessoa para lidar com a situação", justificou o COI, defendendo o contato direto com o regime chinês. "Como trata-se de uma participante de três Jogos, o COI aborda suas preocupações diretamente com as organizações esportivas chinesas".
"Recorremos à 'diplomacia discreta' que, dadas as circunstâncias e a experiência de governos e outras organizações, é considerada o meio mais promissor de reagir de maneira eficaz neste tipo de caso humanitários", acrescentou a entidade.